Open/Close Menu Medicina do Esporte e do Exercício Tratamento da Dor e Reabilitação

Não, você não leu errado. A Epicondilite Lateral ou “Cotovelo do Tenista” é o nome dado a uma inflamação dos tendões do cotovelo, mais propriamente um desarranjo nas estruturas de colágeno, que atinge principalmente os músculos extensores do punho e dos dedos. Causada por atividades que exigem uso excessivo ou incomum dos músculos extensores do punho, ou por tensões repetitvas na articulação do cotovelo, a patologia é considerada de difícil resolução, mas pode ser resolvida com o esforço e dedicação do paciente ao seguir as ordens médicas durante o tratamento.

Acomete esportistas praticantes de modalidades como o tênis ou pessoas que exercem tensões repetitivas na articulação do cotovelo, trabalhadores braçais, por exemplo).

SINTOMAS

A epicondilite começa como uma ligeira dor no cotovelo com extensão para o antebraço. Se o esforço repetitivo for continuado, principalmente envolvendo a região do antebraço em sobrecarga, a área atingida se tornará dolorida ao toque e esta dor poderá irradiar por toda a extensão até o punho. Levantar quaisquer objetos, especialmente com o antebraço estendido, torna-se muito doloroso e quase
impossível, mesmo que este tenha pouco peso. Gestos de rotação do membro, como o de abrir a maçaneta de uma porta, por exemplo, também são difíceis de serem executados.

TRATAMENTO

O tratamento da epicondilite é geralmente clínico. A primeira medida tomada será procurar retirar ou minimizar a causa da doença: o esforço repetitivo ou a sobrecarga local. Juntamente com isto emprega-se também o tratamento medicamentoso com anti-inflamatóprio e a fisioterapia. São feitos alongamentos, eliminação dos pontos gatilho (pontos mais tensos) do músculo afetado e por fim o
fortalecimento da musculatura. Se no período de 12 meses não houver melhora do quadro, a cirurgia pode ser indicada.
No caso dos tenistas, é importante a correção dos erros posturais e técnicos durante a prática dos movimentos, assim como a verificação da tensão das cordas e o tamanho da pega da raquete. O retorno às atividades deve ser gradual, dependendo da dor, em três a seis semanas.

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